segunda-feira, 30 de novembro de 2009

"VIRTUAL" REVISTA COTOVIA - 334-031-2009

" V I R T U A L "
REVISTA COTOVIA
334-031-2009
PAZ & BEM !
Segunda-feira30 de Novembro:de 2009
DIA DO TEÓLOGO, DO SÍNDICO E

Reivindicação de Reforma Agrária em Jacarta, Indonésia
DIA DA REFORMA AGRÁRIA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. navegação, pesquisa

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O termo Reforma Agrária designa os esforços de reorganização do espaço rural através de intervenção governamental.
Ao longo da história contemporânea, reformas agrárias foram implementadas por diferentes países, como resultado quer de políticas de Estado, quer da pressão exercida por movimentos sociais. Não raramente, estiveram associadas a programas gerais de reforma política e/ou social.
Índice1 Métodos e estratégias 2 Estrutura fundiária 3 Brasil 4 Ver também 5 Bibliografia 6 Ligações externas
Métodos e estratégias
Há divergências teóricas sobre o método a se seguir para a democratização da terra. Na história do Brasil, houve a proposta da Reforma Agrária, que sugere a distribuição feita institucionalmente, além de vertentes que propõem uma Revolução Agrária, consistindo numa reforma feita pela força.
Existem diversos exemplos de países que realizaram reforma agrária dentro do jogo político institucional. A Itália é um exemplo: no país, o imposto sobre os grandes latifúndios foi aumentado. Assim, os grandes proprietários venderam suas terras a pequenos produtores, que recebiam empréstimos a baixo juros do governo italiano.
No Brasil, a Constituição de 1988 garante a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública e interesse social, como a desapropriação da terra com finalidade de reforma agrária ou para a criação de reservas ecológicas, nã sendo permitida, no entanto, a desapropriação de propriedades que tenham sido invadidas. É feita indenização aos ex-proprietários. Um aspecto frequentemente criticado nesse sistema é a falta de ajuda financeira para os camponeses assentados, o que muitas vezes acaba por gerar um novo êxodo rural.
Êxodo rural é o termo pelo qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos.
Em outras experiências políticas, como a da República Popular da China, a revolução teve seu ensejo através da revolução agrária e posteriormente com uma guerra civil de 20 anos. Nesse cenário, a distribuição da terra se deu pela expropriação violenta do latifúndio feita pelos próprios camponeses. Com a ascensão de Mao Tsé-tung, os proprietários de terras foram aniquilados para que a distribuição fosse terminada. Outro cenário semelhante ocorreu na Revolução Soviética e na Revolução Cubana, onde os latifundiários foram expropriados sem indenizações.
No Brasil, em dois momentos históricos do século XX, os movimentos campesinos defenderam a tese da revolução agrária. O primeiro se deu entre os anos de 1920 e 1930, com a Coluna Prestes e a criação do PCB. Outro momento se deu na década de 1960, com a criação das Ligas Camponesas (com o lema "Reforma Agrária na lei ou na marra") e no episódio da Guerrilha do Araguaia.
Estrutura fundiária
Seja como for, a correção da estrutura fundiária (espaço físico) e reforma agrícola (atividade econômica e social) é imprescindível para o desenvolvimento econômico e social de um país. Ela dá oportunidade às populações rurais carentes, os pobres camponeses que não têm quaisquer condições de prover sua subsistência. Ao mesmo tempo, ela desapropria terras improdutivas dos grandes proprietários, que não a aproveitam de maneira condizente com a capacidade, e as fornece para os pequenos e grandes agricultores, motivo pelo qual aumenta a sua produtividade.
Já se verificou também alguma ilegitimidade em alguns agricultores sem terras que são pagos para tomar terras, mas possuem propriedades. Vale reiterar que o direito de melhor distribuição de terra é legítimo e que cabe aos governantes lutarem por esse tema. No Brasil, país onde as desigualdades no campo estão entre as maiores do mundo (1% dos proprietários detém cerca de 50% das terras), existe o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que é o órgão governamental responsável pela correção desse problema.
"A reforma agrária poderá ser um instrumento de distribuição de renda no campo e também uma alternativa para a expansão da produção de alimentos. Entretanto, o modelo de reforma agrária atual, fundamentado na distribuição de terras, não resolve esses problemas. Não precisamos da volta de trabalhadores urbanos para o campo, mas os que já estão lá precisam ter prioridade para que possam ser integrados ao sistema econômico, para serem competitivos. A renda total da agricultura tem sido reduzida, devido ao avanço da tecnologia, que automatizou várias etapas do processo de produção. No comércio, ocorre um monopólio formado por grandes grupos transnacionais. Assim, o lucro do setor agrícola reduziu-se nos últimos anos e o programa de reforma agrária precisa considerar o efeito dessas mudanças".-(Silva, 1999)
No Brasil, a reforma agrária tem sofrido a síndrome da "descontinuidade" pelo abandono sistemático dos agraciados com a terra, após tê-la obtido. Geralmente este fato ocorre motivado pela desistência do labor agrícola, cujos titulares têm preferido engrossar as fileiras das tendas`nas margens das rodovias, sobretudo porque é alé que recebem mais substancialmente a ajuda governamental.
Brasil
No Brasil, existem vários movimentos organizados por camponeses, o que mais se destaca é o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), cuja proposta é a melhor divisão das terras brasileiras, exigindo que o governo federal propicie medidas complementares ao simples assentamento, como a eletrificação e irrigação do campo, concessão de créditos rurais e execução de programas que visem estimular a atividade agrária e a subsistência do agricultor e de sua família.
Ver também
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Reforma agrária.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Banhado do Colégio
Bibliografia
MANZKE, José Fernando. Propuesta curricular para la educación de jóvenes y adultos campesinos en asentamientos de la reforma agraria. São Luis/MA: EDUFMA, 2009 [1]
AMORIM, Elisângela Santos de. Trajetória educacional de mulheres em assentamentos de reforma agrária na região Tocantina-MA. São Luis/MA: EDUFMA, 2009
Ligações externas
Atlas da Questão Agrária Brasileira (2008) por Eduardo Paulon Girardi.

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Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_agr%C3%A1ria"
Categorias: Sociedade Política Agricultura Economia
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Bahia tem os primeiros decretos de interesse social de territórios quilombolas


Catedral de Patras Santo André

*São Francisco e Santo André, em quadro de El Greco e Relicário emPatras
30 de novembro
Santo André
apóstolo


André era irmão de Simão Pedro e como ele pescador de Cafarnaum, para onde tinham migrado ambos da cidade natal de Betsaida. Jesus, - é demonstrado pelas profissões exercidas pelos doze apóstolos – deu preferência aos pescadores,FONTE: Edizione Pauline, Roma, 1978 – PAULUS-1996 – Mario Sgarbossa – Luigi Giovannini – ISBN 85-349-0708-0
+++++++++++++++++++++++++++++++++Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos. Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!" Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro. Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"
Santo André Apóstolo, rogai por nós!
FONTE: CANÇÃO NOVA - http://www.www.cancaonova.com/

DIA DO TEÓLOGO
A imagem que algumas pessoas fazem de um teólogo é de alguém que está constantemente enclausurado no último aposento de uma casa, às voltas com obras raras, escritas em dialetos desconhecidos do grande público ou com livros pesados e grossos. Algo assim como no filme o Nome da Rosa, não?
Mas, na verdade, um teólogo é uma pessoa bem mais próxima de nós do que pensamos. Ele presta serviços de consultoria a escritores, por exemplo, que estejam usando a religião para contar alguma história ou fornece orientação a grupos religiosos em geral, principalmente organizações não-governamentais.
Outra confusão que é feita com freqüência: um padre ou um pastor podem ser um teólogo mas um teólogo nem sempre é um religioso. Podemos encontrar um teólogo dando aulas em cursos universitários da área de ciências sociais, como Letras, Antropologia, Sociologia. Aliás, é cada vez maior nos meios acadêmicos a intertextualidade entre as disciplinas. E em relação à teologia isso é sentido de forma evidente. Trata-se de um fenômeno recente a redescoberta da leitura teológica do mundo nas áreas de ensino voltadas para o conhecimento do comportamento humano em geral.
O que um teólogo estuda O que quer um teólogo Onde estudar

DIA DO SÍNDICO
No dia de hoje, 30/11, comemora-se o dia do síndico.

Nesta data especial, a Superlógica agradece a colaboração deste profissional tão importante para a vida em condomínio e para nossa empresa.
O trabalho de vocês, síndicos, torna o nosso possível e, como empresa de desenvolvimento de softwares, estamos sempre buscando evoluir cada vez mais com o propósito de satisfazer as suas necessidades.
Parabéns A TODOS OS SÍNDICOSpelo dia de hoje!
Toda equipe da Superlógica Tecnologias.
Respostas
Pode Ser Realizada Eleição Para Síndico Sem Constar No Edital De Convocação?
"gostaria De Saber Sobre O Horário De Trabalho De Um Sindico?"
Ssíndico Não Quer Entregar O Mandato Vencido, O Que Podemos Fazer?
Procurando respostas? Faça sua pergunta aqui.

http://licitamais.com.br/noticias/Eventos/2452.html

Neste dia...

30 de Novembro:
1919 - Pela primeira vez em França, as mulheres votam em eleições legislativas.
1939 - Segunda Guerra Mundial: a URSS invade a Finlândia.
2004 - O Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, anuncia a decisão de dissolver a Assembleia da República e como consequência o governo em funções.

Nasceram neste dia...
1835 - Mark Twain, escritor estadunidense (morreu. 1910).
1874 - Winston Churchill (imagem), estadista britânico (m. 1965).
1955 - Billy Idol, roqueiro britânico.

Morreram neste dia...
1900 - Oscar Wilde, escritor irlandês (nasceu. 1854).
1935 - Fernando Pessoa, poeta português (nasceu. 1888).
1980 - Cartola, sambista brasileiro (nasceu. 1908).

MENSAGENS DO DIA...
De Bráulio Quirino do Nascimento
Caros Irmãos (ãs) em São Francisco!
Paz e Bem!
Já estamos nos aproximando do Natal. A mensagem que darei este ano a todos os irmãos e irmãs é que foi muito bom trabalharmos juntos. Se não atingimos nossos objetivos, mas ao menos tentamos. Encontramos pedras no caminho, mas também encontramos flores. Cada encontro que tivemos tanto no Conselho como nas Fraternidades foi um renovar e um aprender. Aprender sim, pois nunca somos tão sabidos que não possamos aprender algo com nossos irmãos. Cada Irmão, cada Ministro de Fraternidade é uma pessoa importante na fraternidade. Não nascemos capazes, mas Deus nos capacita Se a cruz que carregamos for pesada, nada de reclamar do peso. O que devemos fazer é pedir ajuda para carregá-la.
Se errei alguma vez, não foi com intenção de prejudicá-los, mas foi mais por teimosia em querer fazer as coisas acontecerem.
Demos asas para “A Cotovia” voar novamente e também “O Pássaro Marrom” não se acomodou no ninho . Procuramos formar informando, fornecendo elementos através de CD´s e e-mails! Promovemos e suspendemos encontros. Mas o que queremos mesmo é ver as fraternidades emergirem, trabalhando com sua energia própria buscando reforços na espiritualidade da oração, formando uma grande Família Franciscana que no próximo ano se reunirá em Lages no dia 29 de agosto.
Ah! Como gostaria de receber e-mails das fraternidades dizendo que no próximo ano haverá profissão de novos membros como algumas já o fizeram acontecer.
Sejam criativos, não critiquem outros movimentos. Diga-lhes o que é uma OFS. Não espere! Faça acontecer! Dê notícias do que está fazendo e do que pretende fazer. Nossa revista “A Cotovia” tem uma coluna –Aconteceu e outra Acontecerá. Qual das duas você prefere?
Tudo isto só para desejar um Feliz Natal!
É muito? Então me responda dando aquele abraço e nosso Natal será muito feliz!

Ministro Regional
Bráulio Nascimento________________________________________

Florival(de chapéu) casal de Min. de Rodeio e Min. Bráulio (no final da foto)
De Frei Florival - nosso amado e querido Assistente Espíritual -Louvado, sejas meu Senhor, pelo tempo que nos cedeste a assistência de frei florival
Paz e Bem!
amigos e irmãos da OFS,

Conforme comentários anteriores sobre as transferencias houve mudanças em nossa fraternidade de gaspar, assim como em outras do nosso regional. Quero dizer que fui transferido para Vila velha, ES e com isso meus serviços junto a OFS terminam por aqui. Quero dizer que essa está sendo uma vontade da minha provincia e que acato com liberdade de viver neste lugar, nesta fraternidade em Vila velha. Agradeço a Deus por ter colocado vcs em meu caminho e servir com alegria os irmãs e irmãs. Só vcs podem dizer como foi a minha presença junto de vcs. Se errei peço perdão e se acertei foi fruto do Espírito Santo e da generosidade de cada um. Insito que o ministro deve escrever uma carta pedindo ao provincial um olhar sobre as fraternidades do nosso regional e indicar os devidos assistentes para os serviços estabelecidos: assistentes regionais e locais. Bom da minha parte é isso e conte comigo no que precisarem. entre nós não distancia, ainda mais com essa maquina maravilhosa chamada computador e seus recursos. Deus os/as abenço. Frei Florival.

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domingo, 29 de novembro de 2009

"VIRTUAL" REVISTA COTOVIA - 333-032-2009

"VIRTUAL"
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333-032-2009
PAZ & BEM !
Domingo 29 de Novembro:de 2009

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sábado, 28 de novembro de 2009

"VIRTUAL" REVISTA COTOVIA - 332-033-2009

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REVISTA COTOVIA

332-033-2009

PAZ & BEM !

Sabado 28 de Novembro de 2009




28 de novenbro

São Tiago das Marcas

presbítero

Sobre este santo, cujo nome está unido ao de são Bernardino de Sena e de são João Capistrano,

FONTE: Edizione Pauline, Roma, 1978 – PAULUS-1996 – Mario Sgarbossa – Luigi Giovannini – ISBN 85-349-0708-0
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O santo de hoje morreu dizendo "Jesus, Maria, bendita paixão de Jesus", isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.Dormia apenas três horas por noite; e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu=lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.Começou a pregar com tanto fervor que nunca subia ao púlpito sem tocar os corações mais endurecidos, fazendo muitas conversões miraculosas. Foi associado a São João Capistrano para pregar a Cruzada contra os turcos que, tendo-se apoderado de Constantinopla, enchiam de terror toda a cristandade. Foi tal o seu zelo por esta ocasião que se lhe pode atribuir em grande parte o sucesso desta gloriosa empreitada.Como sacerdote dedicou-se nas pregações populares onde, de modo simples, vivo e eficaz, evangelizava e espalhava a Sã Doutrina Católica em diversas regiões da Europa.São Tiago anunciava, mas também denunciava toda opressão social, pois os negociantes e mercadores tiranizavam o povo com empréstimos de juros sem fim, por causa disso o santo fundou os bancos populares que emprestavam com juros mínimos. Por fim, São Tiago se instalou em Nápoles onde teve a revelação que aí terminaria seus dias, como de fato aconteceu a 28 de novembro de 1476, isto depois de ser atingido por uma doença mortal. Foi canonizado em 1726 pelo Papa Bento XIII.
São Tiago da Marca, rogai por nós!

FONTE: CANÇÃO NOVA - http://www.www.cancaonova.com

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A história do Rio Grande do Sul, o estado mais ao sul do Brasil, inicia com a chegada do homem à região cerca de 11 mil anos atrás, mas suas mudanças mais dramáticas ocorreram nos últimos cinco séculos, depois do descobrimento do Brasil. Esse percurso mais recente transcorreu em meio a diversos conflitos armados, externos e internos, alguns de grande violência. Guilhermino César dizia que essa história "é um dos capítulos mais recentes da história brasileira", e justificadamente, pois quando no Nordeste já se cantavam missas polifônicas este estado ainda era ocupado por um punhado de povoados e estâncias de gado portuguesas no centro-litoral, e o sul-sudeste era uma "terra de ninguém" onde frequentemente incursionavam tropas espanholas mandadas por Buenos Aires, defendendo os interesses da Coroa Espanhola, o proprietário legal da área nessa época. Mas essencialmente o Rio Grande do Sul até o fim do século XVIII era uma região virgem habitada por povos indígenas. Os únicos focos importantes de civilização e cultura européias em todo o território até esta altura eram um brilhante grupo de reduções jesuítas fundado no noroeste, destacando-se entre elas os Sete Povos das Missões. Entretanto, sendo de criação espanhola, até há pouco tempo as Missões eram vistas como que sendo um capítulo à parte, e tanto mais por não terem deixado descendência cultural direta significativa, mas em anos recentes vêm sendo assimiladas à historiografia integrada do estado. (leia mais...)

A arquitetura de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no Brasil, como acontece com outras cidades modernas mas dotadas de alguma história, é um mosaico de estilos antigos e modernos. Essa característica se mostra mais visível no centro da cidade, o núcleo urbano histórico, onde sobrevivem alguns exemplares de arquitetura do século XIX e do período chamado áureo da arquitetura portoalegrense, entre 1900 e 1930, aproximadamente. Entretanto, muito das edificações mais antigas desapareceu ao longo do século XX para dar lugar a uma urbanização de linhas modernistas. Hoje Porto Alegre divide sua atenção entre a preservação do seu patrimônio histórico e a renovação de sua paisagem urbana com exemplares significativos de arquitetura contemporânea, fazendo face aos desafios de crescimento de uma das maiores capitais do Brasil, atualmente com quase 1,5 milhões de habitantes. (leia mais...)




Dia da República




Neste dia...
1660 - É fundada a Royal Society de Londres.
1912 - Albânia proclama sua independência do Império Otomano
1975 - É proclamada a república de Timor-Leste.



Morreram neste dia...
1859 - Washington Irving, escritor norte-americano (n. 1783).
1954 - Enrico Fermi, físico italiano (nasceu. 1901).
1975 - Érico Veríssimo, escritor brasileiro (nasceu. 1905).

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

"VIRTUAL" REVISTA COTOVIA - 331-034-2009

"VIRTUAL"
REVISTA COTOVIA
331-034-2009
PAZ & BEM !
Sexta-feira 27 de Novembro de 2009
< Wikipedia:Efemérides
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27 de Novembro: Dia de Nossa Senhora das Graças.
1199 - É fundada a cidade da Guarda, Portugal, através do Foral de D. Sancho I.
1941 - Batalha de Moscovo: as forças nazis chegam ao ponto mais a Leste da capital russa.
2001 - O Telescópio espacial Hubble (na imagem) detecta hidrogénio na atmosfera do planeta Osíris, a primeira atmosfera planetária fora do Sistema Solar a ser encontrada.
Nasceram neste dia...
1701 - Anders Celsius, astrônomo sueco, criador da escala de temperatura Celsius (m. 1744).
1595 - Alessandro Algardi, escultor e arquiteto italiano (m. 1654).
1940 - Bruce Lee, actor norte-americano (m. 1973).
Morreram neste dia...
1852 - Ada Lovelace, programadora britânica (n. 1815).
1895 - Alexandre Dumas, filho, escritor francês (n. 1824).
1971 - Barão de Itararé, jornalista e articulista brasileiro (n. 1895).

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"VIRTUAL" REVISTA COTOVIA - 330-035-2009

" V I R T U A L "
REVISTA COTOVIA
330-035-2009

PAZ & BEM !
Quinta-feira 26 de Novembro de 2009
Neste dia...
A homenagem da OFS -Ordem Franciscana Secular
vai para o santo da via-sacra e da Imaculada Conceição.
São Leonardo de Porto Maurício
Lembramos hoje a santidade do sacerdote que, pela sua vida e missão, mereceu ser constituído pelo Papa Pio XI, como Patrono dos sacerdotes que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas.São Leonardo, o grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, a 20 de dezembro de 1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao Sacerdócio, por isso, ao renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus. Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga. Entrou para a Ordem Franciscana, no Convento de São Boaventura, e com 26 anos já era Padre. Começou a vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico. Foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-Sacra. Era um grande amante da pobreza radical e franciscana. Toda a vida, penitências e orações de São Leonardo convergiam para a salvação das almas. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava em suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de Leonardo para depois o informar a este respeito, desempenhou-se da sua missão dizendo "que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito de seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas". São Leonardo era digno sucessor de Santo Antônio de Lisboa, de São Bernardino de Sena e de São João Capistrano.O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Depois de derramar-se por Deus e pelos outros, São Leonardo de Porto Maurício, não se tornou mártir, como tão desejava, mas deu toda sua vida no dia-a-dia até adoecer e entrar no Céu a 26 de novembro de 1751, no Convento de São Boaventura, em Roma, onde, 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São Francisco.Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta coleção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa ação missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Estes escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.
São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!
FONTE: CANÇÃO NOVA - http://www.www.cancaonova.com
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Padroeiro dos missionários
Imortal tornou-se o nome deste franciscano, missionário da Itália, que por espaço de 44 anos pregou 326 missões em 84 dioceses, apresentando-se assim como instrumento escolhido da Providência Divina, para a salvação de muitas almas. O resultado estupendo que lhe coroava os trabalhos de missionário, tem sua explicação na grande santidade deste humilde filho do Patriarca de Assis. São Leonardo de Porto Maurício é uma figura extraordinária, entre os grandes pregadores de penitência e, dos missionários que Deus tem dado à Igreja, é ele um dos maiores. O grande orador sacro Barberini, homem de muita experiência e virtude, disse no relatório ao Papa Clemente XII, em referência à pregação de Leonardo, que nunca ouvira um pregador mais eloqüente e zeloso, orador algum que, como ele, tanto o impressionasse. Bento XIV assistiu a diversas missões dirigidas por Leonardo, para ouvir-lhe as práticas. Nos lugares onde pregava, um dos cuidados do missionário era implantar na alma do povo, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e da Sagrada Paixão de Nosso Senhor, a adoração perpétua do Santíssimo Sacramento e o culto de Nossa Senhora. Um dos mais ardentes desejos seus era ver proclamado o dogma da Imaculada Conceição.
Grande pregador, era também modelo perfeito das virtudes, que procurava implantar nos corações dos ouvintes. Possuidor do espírito de São Francisco, era Leonardo, como seu pai espiritual, amigo apaixonado da pobreza. Andando sempre descalço, não usava hábito que não tivesse já servido a outros Irmãos da Ordem e bastante gasto. Presentes, que em quantidade lhe eram oferecidos, por ocasião das missões, Leonardo os rejeitava, preferindo viver pobre, como o Divino Mestre viveu e morreu.
Hemoptises freqüentes e fortes obrigaram-no a interromper pelo espaço de cinco anos a sua atividade de missionário pregador. Restabelecido, em 1707, subiu novamente ao púlpito e durante 44 anos não mais preciso foi tomar maior descanso. Nestes tempos desenvolveu uma atividade maravilhosa na Itália, principalmente na Toscana. O amor de Deus tinha deitado raízes fortíssimas na alma do santo missionário, que costumava dizer: " Mesmo se tivesse toda a certeza de parar no inferno, de todo coração amaria a meu Deus". Ou: "Feliz me consideraria, se com meu sangue pudesse evitar um só pecado mortal, que tanto desgosto causa a Deus e tão gravemente o ofende".
Para ter diante de si a lembrança da Sagrada Paixão de Nosso Senhor, fazia todos os dias o exercício da via sacra, e levava sobre o peito uma cruz guarnecida de cinco pontas de ferro. Nas sextas-feiras, mastigava vermuto ou outras ervas amargas, para acompanhar o divino Mestre, a quem foram dados fel e vinagre a beber.
Devotíssimo de Maria Santíssima, saudava a divina Mãe, todas as vezes que ouvia bater horas. Os sábados e as vésperas de festas marianas eram-lhe dias de jejum. Missão não terminava, sem recomendar aos ouvintes a devoção a Nossa Senhora como o melhor antídoto contra o pecado mortal.
Considerando o Santíssimo Sacramento como o sol do cristianismo, a alma da fé, o ponto central da religião cristã, Leonardo era adorador devotíssimo deste grande mistério, e com o maior recolhimento celebrava a santa Missa, preparando-se para a celebração pela confissão diária.
Amigo de Deus e trabalhador dedicadíssimo pelos interesses de Jesus, grande amor dedicava também ao próximo. Esta caridade teve sua máxima expressão e exemplificação no confessionário. Os pecadores encontravam nele um bom pai e caridoso médico. Admirável era-lhe a dedicação no confessionário, durante as missões. Foi observado que permanecia no tribunal da penitência durante 30 horas, sem tomar alimento e sem se permitir um descanso. Todos os sacrifícios, todas as fadigas as oferecia pelas almas do purgatório. Admirável expressão de São Lourenço é a seguinte: "De boa vontade ficaria na entrada do inferno, suportando os maiores tormentos, se com meu corpo pudesse obstruir a passagem e impossibilitar que lá alguém entrasse".
Verdadeiro santo, era Leonardo amigo da Penitência. O tempo lhe era precioso demais, para perdê-lo com conversações inúteis. Só o serviço de Deus e o interesse pelas almas podiam-no levar a sair da cela. Durante as missões o soalho lhe servia de leito, e o corpo, macerado pelo jejum, e pelas mortificações, trazia sinais inequívocos de cruéis flagelações. Quando estudante, era modelo para os condiscípulos, e os mestres tinham-lhe grande estima, comparando-o com São Luís Gonzaga. Nunca abandonou os princípios austeros, adquiridos na mocidade, defensores e conservadores da santa pureza. " Quando um religioso , precisa falar com uma pessoa de outro sexo, deve ter o cuidado de quem tem que se haver com um empesteado. Não podendo evitar o contato com tais doentes, leve consigo cheiros fortes para evitar o contágio. O religioso, enquanto precisa falar com uma mulher, deve usar o incenso dos bons pensamentos, para não por em perigo a própria alma", dizia.
Era visível a graça e proteção divina, que o acompanhavam nas missões. Como fossem numerosíssimas as conversões, não faltavam exemplos a mostrar como Deus castigava os desprezadores dos salutares avisos divinos. Em todas as emergências conservava São Leonardo a conformidade e uma profunda humildade. "Tudo para Deus, nada para mim", era sua divisa.
Leonardo morreu no ano de 1751 em Roma, no Convento de São Boaventura. Pio VI, que o conhecera em vida, conferiu-lhe o título de Bem-Aventurado. Pio IX inseriu-lhe o nome no catálogo dos Santos da Igreja e Pio XI deu-o por padroeiro aos missionários.
Reflexões
Um dos maiores missionários que a Igreja possuiu, São Leonardo de Porto Maurício, senhor de uma eloqüência arrebatadora e que sacudia impiedosamente as consciências dos ouvintes, não se cansava de aconselhar aos cristãos que observassem os Mandamentos da lei de Deus. Da observância da Lei de Deus depende a vida. Muitos se iludem pensando que, levando ao pescoço uma medalha ou um escapulário, tendo o nome inscrito em uma irmandade, a salvação é a coisa mais garantida, embora se permitam as maiores liberdades no desprezo da Lei de Deus. Que engano, que ilusão! A lei de Deus não conhece e não admite exceção. E como Deus ordena que a Igreja seja ouvida e obedecida, as leis da Igreja nos obrigam da mesma forma que as do Decálogo. Grava bem fundo em teu coração esta verdade e lembra-te da palavra de Nosso Senhor, que diz: "Se queres entrar na vida, observa os mandamentos"(Mt 19), como da afirmação do salmista: "Malditos aqueles que se desviam dos vossos mandamentos". (S. 118)
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São Sirício, foi o sucessor de São Dâmaso I. Seus predecessores haviam deflagrado rigorosa luta e resistência às Heresias Ariana, Donatista, além das heresias levantadas por Macedônio e Apolinaris. As duas primeiras foram reprimidas através dos concílios de Nicéia e Arles durante o Pontificado do Papa Silvestre I; as duas segundas condenadas pelo Concílio de Constantinopla (Papa Dâmaso I).
Pode-se dizer que o período de seu pontificado foi tranqüilo em decorrência da paz implantada nos dois pontificados anteriores por ocasião da conversão do imperador Constantino ao catolicismo, que deu plena liberdade aos cristãos, marcando o fim da perseguição à Igreja. Paralelamente, as heresias levantaram-se, mas foram prontamente coibidas por São Silvestre e São Dâmaso. Mesmo assim, o pontificado de São Sirício ficou marcado brilhantemente na história pelo seu zelo da fé apostólica e da disciplina canônica, dando exemplar continuidade aos novos tempos de graças abundantes na Igreja.
* * * * * * * * *FONTE:http://www.paginaoriente.com
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Santos Franciscanos
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Dia 26/novembro:
São Leonardo de Porto Maurício, Presbítero Nasceu em 1676. Estudou em Roma e depois entrou na Ordem dos Frades Menores. Ordenado sacerdote, percorreu quase toda Itália, pregando sempre ao povo com grande proveito das almas. Escreveu muitas obras de utilidade para os pregadores e de edificação para os fiéis. Morreu em Roma, no ano de 1751

ORAÇÃO - Ó Deus todo-poderoso e cheio de bondade, que fizestes de São Leonardo notável mensageiro do mistério da cruz, concedei, por sua intercessão, que, reconhecendo na terra as riquezas da cruz de Cristo, mereçamos alcançar nos céus os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. FONTE: http://www.franciscanos.org.br
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26 de novembro

S.Leonardo de Porto Maurício
presbítero
O santo da via-sacra e da Imaculada Conceição, o frade que salvou o Coliseu de uma ruína total, o pregador inflamado da Paixão...
São Leonardo de Porto MaurícioPresbíteroO santo da via-sacra e da Imaculada Conceição, o frade que salvou o Coliseu de uma ruína total, o pregador inflamado pela Paixão de Cristo. São esses os títulos de são Leonardo de Porto Maurício. Lígure, nasceu em 1676, filho de um capitão da marinha, Domingos Casanova, que o deixou órfão em tenra idade. Levado a Roma fez seus estudos no Colégio Romano e depois entrou no retiro de são Boaventura, sobre o Palatino, vestindo aí o hábito franciscano. Desenvolveu sua atividade sacerdotal prevalentemente em Florença. As cruzes plantadas por seus confrades fora da Porta de são Miniato tornaram-se para ele outros tantos púlpitos ao aberto. Sobre a eficácia de sua palavra fundam-se alguns episódios da vida do santo. No fim de uma prédica sobre a Paixão, na Córsega, os homens, endurecidos pelo ódio secular, descarregaram seus fuzis para cima e se abraçaram em sinal de paz.
FONTE: Edizione Pauline, Roma, 1978 – PAULUS-1996 – Mario Sgarbossa – Luigi Giovannini – ISBN 85-349-0708-0
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Wikipedia:Efemérides/26 de novembro navegação pesquisa

26 de Novembro:
1764 - A Companhia de Jesus é banida na França.
1922 - Howard Carter torna-se a primeira pessoa a entrar na tumba do faraó Tutancâmon em cerca de três mil anos.
2001 - Mikhail Gorbachev funda o Partido Social-Democrata Russo.
Nasceram neste dia...
1607 - John Harvard, sacerdote calvinista (morreu. 1638).
1638 - Catarina de Bragança, rainha consorte britânica (morreu. 1705).
1931 - Adolfo Pérez Esquivel, ativista argentino.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"V I R T U A L" REVISTA COTOVIA 329-036-2009

" V I R T U A L "
REVISTA COTOVIA
329-036-2009
PAZ & BEM !
Quarta-feira 25 de Novembro de 2009
Neste dia...
Em 25 de Novembro de 1881 nascia Angêlo Giuseppe Roncalli.
a OFS - Ordem Franciscana Secular - Regional Sul II - Atravez da REVISTA COTOVIA - Vem prestar uma homenagens ao amado, querido e porque não dizer, santo e ilustríssimo IRMÃO de nossa irmandade FRANCISCANA.

O Beato Papa João XXIII - OFS -

ORDEM FRANCISCANA SECULAR

Nascido Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de Novembro de 1881Vaticano, 3 de Junho de 1963) foi Papa do dia 28 de outubro de 1958 até à data da sua morte. Era mundialmente conhecido por "Papa Bom" ou "Papa da bondade".[1]
Considerado um Papa de transição, depois do longo pontificado de
Pio XII,[2] ele convocou, para surpresa de muitos, o Concílio Vaticano II, que visava a renovação da Igreja e a formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente os dogmas ao mundo moderno.[3][4][5] Pertencia à Ordem Franciscana Secular (OFS) Obediência e Paz.[6]
No dia
3 de Setembro de 2000, João XXIII foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II.[7] João XXIII é considerado o patrono dos delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de Outubro.[8]
Índice 1 Trajetória 1.1 Início 1.2 Carreira diplomática 1.3 Patriarca de Veneza 2 Eleição 3 Pontificado 3.1 Visitas pastorais 3.2 O Concílio Vaticano II 3.2.1 O discurso da Lua 4 Encíclicas
4.1 Mater et Magistra 4.2 Pacem in terris 5 Brasão e Lema 6 Morte e Beatificação 6.1 Corpo exposto e bem preservado 7 Críticas, Controvérsias e Teorias de conspiração 7.1 Relação com a Maçonaria 7.2 Relação com os Comunistas, os Socialistas e os Radicais 7.3 Anti-Fátima 7.4 Padre Pio 7.5 Herege, Modernista e Concílio Vaticano II 7.6 Anti-Papa 8 Supostas profecias e encontros com ETs 9 Referências 10 Ver também 11 Ligações externas
Trajetória Início
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu e foi baptizado em
Sotto il Monte (província de Bérgamo, Itália), no dia 25 de Novembro de 1881. Era o terceiro filho numa família humilde e numerosa de tipo patriarcal e de trabalhadores agrícolas. Desde cedo, devido ao "clima religioso da família e à fervorosa vida paroquial", Roncalli já era muito devoto, acabando por ingressar no Seminário de Bérgamo. "Ali, ele começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no "Diário da Alma"" (ou Jornal da Alma), um livro auto-biográfico muito famoso de Roncalli. Em 1897, ele professou a regra da Ordem Franciscana Secular. "De 1901 a 1905, foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de estudos da diocese de Bérgamo".[1]
Finalmente, após vários anos de estudo, Roncalli foi ordenado
sacerdote católico em Roma, no ano de 1904. Em 1905, "foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria Tedeschi". Durante estes anos em Bérgamo, Roncalli foi também professor do Seminário de Bérgamo e "aprofundou-se no estudo" da vida e da obra de São Carlos Borromeu, de São Francisco de Sales e do Beato Gregório Barbarigo (este último só foi canonizado, em 1960, por João XXIII).[1]
Em
1915, quando a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial, foi alistado como sargento do corpo médico e "capelão militar dos soldados feridos que regressavam da linha de combate". Em 1919, foi nomeado director espiritual do Seminário de Bérgamo. Em 1921, o Papa Bento XV nomeou-o presidente nacional do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé". Devido a este novo cargo, Roncalli "percorreu muitas dioceses da Itália, organizando círculos missionários".[1]
Carreira diplomática
Em
1925, o Papa Pio XI nomeou-o Visitante Apostólico na Bulgária e elevou-o a Arcebispo da "Sede titular de Areopolis".[1][8] Escolheu como lema episcopal Oboedientia et Pax (Obediência e Paz), que sempre conservou como lema pessoal.[6] Com esta nomeação, deu-se início à longa carreira diplomática de Roncalli. Na sua estadia na Bulgária, ele "visitou as comunidades católicas", consolidou a Igreja Greco-Católica Búlgara (de rito oriental bizantino) e "cultivou relações respeitosas com as demais comunidades cristãs", revelando-se assim o seu espírito tolerante e ecuménico.[1]
Em
1934, Roncalli passou a ser Arcebispo-titular de Mesembria.[9] Em 1935, foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia. Neste dois países, ele "trabalhou com intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos". Quando começou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ele conseguiu salvar "muitos judeus com a "permissão de trânsito" fornecida pela Delegação Apostólica".[1] Por isso, em reconhecimento deste trabalho humanitário, a Fundação Internacional Raoul Wallenberg defende actualmente a atribuição do prémio Justo entre as nações a Roncalli.[10][11] Em 1944, num dos seus sermões proferidos em Istanbul, Roncalli revelou já o seu desejo em convocar um concílio ecuménico, que iria ser no futuro o Concílio Vaticano II (1962-1965).[12]
Em
1944, o Papa Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris. Aproximando-se do fim da Segunda Guerra Mundial, Roncalli "ajudou os prisioneiros de guerra e trabalhou pela normalização da vida eclesial na França".[1] Ele desempenhou também o papel de mediador entre as facções mais conservadoras e mais progressistas do clero francês.[8] Na sua permanência em França, Roncalli recordaria mais tarde em tom de humor que quando uma mulher com vestes muito reduzidas entrou na sala em que ele se encontrava numa recepção, as pessoas da sala não olharam para ela, mas sim para ele, a ver se ele olhava para a recém-entrada.[13]
Em
1953, Roncalli foi elevado a Cardeal-presbítero de Santa Prisca e foi também nomeado Patriarca de Veneza.[9] Num sinal de consideração pelo seu trabalho e pela sua personalidade, o presidente francês Vincent Auriol, reclamando para si o antigo privilégio dos monarcas franceses, deu o solidéu vermelho a Roncalli numa cerimónia no Palácio do Eliseu. Antes de Roncalli partir para Veneza, ele foi homenageado num jantar de despedida, onde esteve presente muitas figuras ilustres e muitos políticos da Direita, da Esquerda e do Centro.[13] Mais tarde, avaliando o seu trabalho feito na França, a Santa Sé caracteriza Roncalli como "um observador atento, prudente e repleto de confiança nas novas iniciativas pastorais" do clero francês; e também como um sacerdote com uma "piedade sincera" e uma "simplicidade evangélica, inclusive nos assuntos diplomáticos mais complexos".[1]
Patriarca de Veneza

Uma placa comemorativa de João XXIII na fachada do Palácio Patriarcal de Veneza.
Como
Cardeal-Patriarca de Veneza (1953-1958), Roncalli continuou o seu trabalho ecuménico; convocou um sínodo diocesano; criou cerca de 30 paróquias; e privilegiou o contacto com os padres e com os leigos católicos, realizando por isso várias visitas pastorais. Ele, como era uma pessoa modesta, quebrou muitos protocolos e realizou muitas visitas e passeios informais pelas ruas de Veneza, tentando conversar com todos aqueles que ele encontrava na rua. Ele usava até frequentemente os transportes públicos, nomeadamente as gôndolas, e estava muitas vezes presente nos principais eventos da cidade.[6]
Eleição
Ver artigo principal: Conclave de 1958
Na sequência da morte do
Papa Pio XII, em 1958, realizou-se rapidamente um conclave, onde se reuniu os cardeais-eleitores para escolherem um novo Papa. Ao contrário do que se sucedeu no conclave de 1939 (onde Pio XII foi quase unanimamente eleito Papa), o conclave de 1958 tinha vários candidatos favoritos (ou papabiles). Devido a este facto, os cardeais-eleitores procuraram escolher um candidato idoso e "de compromisso", acabando por isso por eleger Ângelo Roncalli, que era precisamente um homem modesto e idoso (já tinha 77 anos). Por esta razão, ele era apenas considerado um Papa "de transição".[2][14]
Assim sendo, Ângelo Roncalli foi, com grande surpresa para si, eleito
Papa em 28 de Outubro de 1958, na 11ª votação; tomou o nome papal de João XXIII (Ioannes PP. XXIII, pela grafia latina). Embora a intenção fosse a de homenagear São João Evangelista, a escolha desse nome causou surpresa. Isto porque, afinal, o último papa a chamar-se João fora o francês Jacques D'Euse, ainda na Idade Média (Papa João XXII); e ainda porque existiu, também na Idade Média, um anti-papa com o nome de João XXIII.[15]
Pontificado
Um monumento ao Papa João XXIII, em Guardabosone (VC)
No seu curto pontificado de cinco anos, João XXIII convocou precisamente cinco
consistórios, criando ao todo mais de 50 cardeais e quase duplicando o número de membros do Colégio dos Cardeais.[8] No primeiro consistório (1958), ele elevou o Arcebispo Montini (um candidato favorito no conclave de 1958) a Cardeal, tornando-o apto para o próximo conclave (de facto, Montini iria tornar-se no Papa Paulo VI).[2][9] Quando foi eleito Papa, João XXIII insistiu que Domenico Tardini fosse seu secretário de Estado, mesmo sabendo que ele não gostava muito de si. Tardini, que trabalhou durante muitos anos na Cúria Romana, ficou muito admirado e surpreendido com esse gesto generoso do Papa.[12]
Tendo já desde cedo um espírito de tolerância e de
ecumenismo, João XXIII procurou cooperar e dialogar com outras crenças e religiões, nomedamente com os protestantes, os ortodoxos, os anglicanos e até com os xintoístas. Ele criou inclusivamente, em 1960, o Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos, que tinha por função recompor a unidade entre os cristãos separados. Durante o seu pontificado, ele instituiu também "uma Comissão para a revisão do Código de Direito Canónico" e convocou, em 1960, o primeiro Sínodo da Diocese de Roma.[1][6][8] Ele também "retirou da liturgia de Sexta-feira Santa as duras expressões referentes" aos judeus.[16]
Em
1959, João XXIII, através da sua confirmação do Decretum Contra Communismum (1949), proibiu os católicos de votarem em partidos ou em candidatos apoiantes do Comunismo.[17] Mas, isto não impediu o Papa de receber e de dialogar, em 1963, com a filha e o genro de Khrushchev (líder da União Soviética), numa tentativa de diminuir as tensões entre a Igreja Católica e a União Soviética.[6] Em 1962, durante a Crise dos Mísseis em Cuba, o Papa pediu a todos os governantes do mundo para se esforçarem a salvaguardar a paz, que é querida pela humanidade. Algumas pessoas acreditam que esta mensagem, difundida pela Rádio Vaticano, teve alguma importância na diminuição de tensões entre a União Soviética e os Estados Unidos da América (EUA) e na consequente decisão de Khrushchev de iniciar o diálogo com os EUA.[18][12] Em reconhecimento pelo seu trabalho em prol da paz e da humanidade, João XXIII foi agraciado com o Prémio Balzan, que lhe foi entregue no dia 10 de Maio de 1963. Ele também tornou-se na Pessoa do Ano de 1962.[6]

Giacomo Alberione a cumprimentar o Papa João XXIII (sentado).
Apesar de ter um pontificado curto (que durou menos de cinco anos), ele é considerado um dos mais populares e amados Papas, não só dentro da Igreja Católica, mas também por entre os não-católicos. Ele deixou para o mundo uma imagem de "bom Pastor" que quer abraçar e amar todos os homens (quer eles sejam católicos ou não).
[8][18][12] A Santa Sé caracterizou João XXIII como um Papa "manso e atento, empreendedor e corajoso, simples e cordial, [que] praticou cristãmente as obras de misericórdia corporais e espirituais, […] recebendo homens de todas as nações e crenças e cultivando um extraordinário sentimento de paternidade para com todos. […] Sustentava-o um profundo espírito de oração, e a sua pessoa, iniciadora duma grande renovação na Igreja, irradiava a paz própria de quem confia sempre no Senhor".[1] Durante as celebrações dos 50 anos da eleição de João XXIII (2008), o Papa Bento XVI afirmou que "a fé em Cristo e na Igreja foi o segredo que fez do beato João XXIII uma figura mundial da paz".[19]
João XXIII acreditava que a Igreja Católica não devia ser só uma instituição com leis e doutrinas, mas que devia ser, acima de tudo, uma autêntica comunhão do género humano com o
amor de Deus. Ele também acreditava que a renovação da Igreja era necessária e era fruto da actuação sobrenatural do Espírito Santo sobre a Igreja. E é esta sua confiança e convicção que deu-lhe coragem e determinação em convocar o Concílio Vaticano II (1962-1965).[18]
Visitas pastorais
Como
Pontífice, João XXIII preocupou-se muito com as responsabilidades pastorais do clero. Por isso, para dar o seu exemplo, ele "visitou muitas paróquias da Diocese de Roma, sobretudo as dos bairros mais novos", e visitou também "os encarcerados e os doentes".[8][1]
Como por exemplo, no dia
25 de Dezembro de 1958, cerca de dois meses depois da sua eleição, ele visitou as crianças gravemente doentes internadas no Hospital Bambin Gesù e no Hospital Santo Spirito. Lá, ele confortou amavelmente as crianças e conversou com algumas delas.[6] No dia seguinte (26 de Dezembro), ele foi visitar os encarcerados da prisão Regina Coeli. Lá, ele conseguiu criar um ambiente familiar, comovente e fraterna, ao afirmar que "sou Giuseppe, vosso irmão" e que "aqui [na prisão] estamos na Casa do Pai". Ele disse também aos prisioneiros que "pus meus olhos nos vossos olhos, coloquei meu coração junto ao vosso coração". Com as suas poucas palavras e os seus simples gestos, ele conseguiu transmitir a "misericórdia de Deus para com eles". Este seu discurso foi tão poderoso que um encarcerado, condenado por homicídio, perguntou, entre lágrimas, que "o que o senhor [o Papa] disse antes, vale também para mim?". João XXIII, comovido, deu-lhe surpreendentemente um grande e amoroso abraço como resposta.[20][21]
Estas visitas pastorais são de grande valor e significado, porque, desde
1870, nenhum Papa saiu do Vaticano para ir visitar a sua diocese (o Papa também é Bispo de Roma). João XXIII preocupou-se também com a condição social dos trabalhadores, dos pobres, dos órfãos e dos marginalizados.[6]
O Concílio Vaticano II- Ver artigo principal: Concílio Vaticano II

Estátua de João XXIII na Lourinhã, em Portugal
João XXIII inaugurou, em
1962, um concílio ecuménico - o Concílio do Vaticano II - menos de 90 anos após o último (Concílio do Vaticano I, convocado por Pio IX para afirmar o dogma da infalibilidade papal). Mas, a intenção em realizar este concílio foi já anunciado por João XXIII no dia 25 de Janeiro de 1959.[8]
João XXIII idealizou o Concílio Vaticano II "como um «novo
Pentecostes» […]; uma grande experiência espiritual que reconstituiria a Igreja Católica" não apenas como instituição, mas sim "como um movimento evangélico dinâmico […]; e uma conversa aberta entre os bispos de todo o mundo sobre como renovar o Catolicismo como estilo de vida inevitável e vital".[5] O próprio Papa João XXIII afirmou que "o que mais importa ao Concílio Ecumênico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz".[22] Para satisfazer esta sua intenção, João XXIII queria ardentemente que a Igreja mudasse de mentalidade, para poder melhor enfrentar e acompanhar as transformações do mundo moderno. Apesar de ter cancro inoperável no estômago, que foi diagnosticado em Setembro de 1962, João XXIII quis continuar, com todas as suas débeis forças, a dirigir o Concílio Vaticano II.[18]
A partir deste Concílio, que só terminou em
1965, a Igreja Católica, através da sua renovação, abriu-se mais ao mundo moderno. Por isso, houve mudanças significativas no Catolicismo: uma grande reforma litúrgica (revisão e simplificação da Missa de rito romano); uma nova perspectiva sobre a liberdade religiosa, a natureza e constituição da Igreja, a colegialidade dos bispos, o apostolado dos leigos e a dignidade dos fiéis, e a relação entre a Revelação divina e a Tradição; novos rumos para o ecumenismo e a pastoral católica; e uma nova abordagem aos problemas do Mundo moderno.[3][4][5]
A centralização do poder no
Vaticano, iniciada no final do século XIX, foi revista, sendo a Igreja vista como uma comunidade de cristãos em todo o mundo. O Concílio, todavia, não firmou dogmas, e sim serviu de orientação pastoral à Igreja Católica,[5] sendo seus efeitos vistos de forma controversa pelos praticantes do catolicismo.[23] Para alguns estudiosos, este Concílio, até aos nossos dias, não foi ainda entendido, enfrentando por isso problemas que perduram. Para muitos é esperado que os jovens teólogos dessa época, que participaram no Concílio, salvaguardem a sua natureza; depois de João XXIII, todos os Papas que o sucederam até Bento XVI, inclusive, participaram do Concílio ou como Padres conciliares (ou prelados) ou como consultores teológicos (ou peritos).[24][25]

Estátua de João XXIII em Sofia (Bulgária).
[
editar] O discurso da Lua
Um dos discursos mais célebres do Papa João XXIII é o que hoje é conhecido como "o discurso da Lua".
[26] Na noite de 11 de outubro de 1962, data da abertura do Concílio Vaticano II, a Praça de São Pedro estava lotada de fiéis que, ainda que não compreendessem a fundo as mudanças teológicas do acontecimento, percebiam a sua força histórica, seu caráter importante e as dificuldades que surgiriam. A multidão pedia pelo Papa e João XXIII foi a compartilhar com esta multidão a sua satisfação pela abertura da primeira sessão do Concílio, que contou com a participação de 2540 prelados (ou padres conciliares) de todo o planeta, de várias centenas de peritos (ou consultores teológicos) e de várias dezenas de observadores ortodoxos e protestantes.[27][24] Embora com a saúde já bastante debilitada pelo câncer no estômago, João XXIII fez questão de dirigir as cerimônias.[18]
Naquele momento em que dava uma nova direção à Igreja Católica, João XXIII fez uma evocação à
Lua: "Poderiamos dizer que até mesmo a Lua está com pressa esta noite… Observem-na, lá no alto, está a olhar para este espetáculo…". Cumprimentou os fiés de sua diocese (o Papa é também o bispo de Roma) e prosseguiu o discurso: "Minha pessoa vale nada: é um irmão que fala para vocês, um irmão que virou pai por vontade de Nosso Senhor. Vamos continuar a querer bem um ao outro […]. Voltando para casa, encontrarão as crianças. Dêem a elas um carinho [(ou uma carícia)] e digam: "Este é o carinho do Papa." Talvez as encontreis com alguma lágrima por enxugar. Tende uma palavra de consolo para aqueles que sofrem. Saibam os aflitos que o Papa está com os seus filhos, sobretudo nas horas de tristeza e de amargura. E depois todos juntos vamos amar-nos uns aos outros, […] sempre cheio de confiança em Cristo que nos ajuda e nos escuta […]. Adeus, filhinhos. À benção junto o desejo de uma boa noite".[26]
[
editar] Encíclicas
No seu curto pontificado de 5 anos, João XXIII escreveu 8
encíclicas, que "tiveram um carácter mais pastoral do que dogmático":[16][28]
Ad Petri Cathedram (29 de Junho de 1959) - sobre o conhecimento da verdade e restauração da unidade e da paz na caridade;
Sacerdotii Nostri Primordia (1 de Agosto de 1959) - sobre o centenário da morte do Santo Cura d'Ars;
Grata Recordatio (26 de Setembro de 1959) - sobre a recitação do Rosário para as missões e para a paz;
Princeps Pastorum (28 de Novembro de 1959) - sobre as missões católicas;
Mater et Magistra (15 de Maio de 1961) - sobre a evolução da questão social à luz da doutrina cristã;
Aeterna Dei Sapientia (11 de Novembro de 1961) - sobre o XV centenário da morte do Papa São Leão I Magno;
Paenitentiam Agere (1 de Julho de 1962) - convite à penitência para o bom êxito do Concílio Vaticano II;
Pacem in Terris (11 de Abril de 1963) - sobre a paz de todos os povos na base da verdade, justiça, caridade e liberdade.
As suas encíclicas mais conhecidas são, sem dúvida nenhuma, a
Pacem in Terris e a Mater et Magistra,[16] ambas fortemente relacionadas com a Doutrina Social da Igreja.[29]
[
editar] Mater et Magistra
Ver artigo principal: Mater et Magistra
A encíclica
Mater et Magistra (Mãe e Mestra), publicada em 1961, pretendeu actualizar a Doutrina Social da Igreja, através de uma nova e profunda leitura dos "«sinais dos tempos»" da década de 1960. Nesta década, uma nova conjuntura mundial começou a formar-se, muito devido aos seguintes acontecimentos: a reconstrução após a Segunda Guerra Mundial (que "havia suscitado grande desenvolvimento de alguns povos e deixado outros no subdesenvolvimento"), "a descolonização da África", a Guerra Fria e os novos "problemas da agricultura, das áreas em via de desenvolvimento, do incremento demográfico e os referentes à necessidade de cooperação econômica mundial".[29][30]
Sobre este pano de fundo, a Mater et Magistra, considerando as desigualdades existentes no plano económico e internacional, exortou "as nações mais ricas a ajudar as mais pobres"
[16] e defendeu "a participação dos trabalhadores na posse, gestão e lucros das empresas".[31] Esta encíclica analisou também "a corrida aos armamentos", a superpopulação, o subdesenvolvimento e "a condição dos trabalhadores rurais" (incluindo o consequente fenómeno do êxodo rural e do crescimento exponencial das cidades).[30]
Por isso, "as palavras-chave da encíclica são comunidade e socialização:" a
Igreja Católica (como Mãe e Mestra) "é chamada, na verdade, na justiça e no amor, a colaborar com todos os homens para construir uma autêntica comunhão. Por tal via, o crescimento econômico […] poderá promover também a dignidade" do Homem.[29]
[
editar] Pacem in terris
Ver artigo principal: Pacem in Terris
A encíclica
Pacem in terris (Paz na Terra), publicada em 1963, realçou "o tema da paz, numa época marcada pela proliferação nuclear" e pela disputa perigosa entre os EUA e a URSS (a Guerra Fria). Através desta encíclica, a Igreja reflectiu profundamente sobre a dignidade, os deveres e os "direitos humanos, enquanto fundamentos da paz mundial".[31][29] A Pacem in terris, completando o discurso da Mater et Magistra, sublinhou "a importância da colaboração entre todos: é a primeira vez que um documento da Igreja é dirigido também a «todas as pessoas de boa vontade», que são chamados a uma «imensa tarefa de recompor as relações da convivência na verdade, na justiça, no amor, na liberdade»".[29] Este apelo à colaboração incitou a Igreja Católica a começar a ostpolitik.[12]
Este
documento pontifício defendeu também o desarmamento, uma distribuição mais equitativa de recursos, um maior "controlo das políticas das empresas multinacionais" e várias "políticas estatais que favoreçam o acolhimento dos refugiados"; reconheceu de "que todas as nações têm igual dignidade e igual direito ao seu próprio desenvolvimento"; propôs a construção de uma "sociedade baseada na subsidiariadade"; e incentivou os católicos à acção e à transformação do presente e do futuro. Esta encíclica exortou também "os poderes públicos da comunidade mundial" (sendo a ONU a sua autoridade máxima) a promover o "bem comum universal", através de uma resolução eficaz dos vários problemas que assolam o mundo.[30][31][29]
No fundo, João XXIII queria a consolidação da "
Paz na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, [que] não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem instituída por Deus". Para o Papa, esta ordem "é de natureza espiritual" e "é uma ordem que se funda na verdade, que se realizará segundo a justiça, que se animará e consumará no amor, que se recomporá sempre na liberdade, mas sempre também em novo equilíbrio, cada vez mais humano".[32]

Brasão pontifício de João XXIII.
A Pacem in terris, quando foi publicada, provocou uma "enorme impressão a todos, inclusivamente ao bloco soviético".
[16] Devido à sua importância e popularidade, esta encíclica está actualmente depositada nos arquivos da ONU.[6]
[
editar] Brasão e Lema
Ver artigo principal: Brasão do Papa João XXIII
O
Brasão pontifício de João XXIII é um escudo eclesiástico, em campo de goles e com uma faixa de argente com uma torre do mesmo, brocante sobre tudo ladeada de duas flores-de-lis de argente. Em chefe as armas patriarcais de São Marcos de Veneza, que é de argente com leão alado e nimbado, passante ao natural, sustentando um livro aberto que traz a legenda: PAX TIBI MARCE EVANGELISTA MEVS. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves decussadas, a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com seus pingentes. O seu timbre é uma tiara papal de argente com três coroas de jalde.[33]
O lema papal de João XXIII é OBŒDIENTIA ET PAX (em português:
Obediência e Paz). Este lema é o seu testemunho santo de que ele só tem paz quando obedece a Jesus Cristo.[6]
[
editar] Morte e Beatificação
Beato João XXIII
Venerado pela
Igreja Católica
Beatificado
3 de Setembro de 2000, Praça de São Pedro por: Papa João Paulo II
Festa litúrgica
11 de Outubro
Padroeiro:
Delegados pontifícios
Portal dos Santos
Conhecido como o "Papa Bom", João XXIII faleceu de
câncer no estômago, após longa luta contra tal enfermidade, no dia 3 de junho de 1963, não chegando por isso a encerrar o Concílio Vaticano II. Ele foi sucedido pelo Cardeal Giovanni Montini, que escolheu o nome papal de Paulo VI e que implementou as medidas e reformas do Concílio Vaticano II.[18] Na altura da sua morte, a revista "Times" constatou e "comentou que poucos pontífices entusiasmaram assim tanto o mundo" como o Papa João XXIII.[16]
Já durante o Concílio Vaticano II, o Cardeal
Leo Joseph Suenens e vários prelados defenderam a canonização de João XXIII por aclamação conciliar, como se fazia antigamente na Igreja primitiva. Mas, esta proposta foi prontamente rejeitada por prelados mais conservadores e pela Congregação para as Causas dos Santos.[12] Por isso, o seu processo de canonização foi só iniciado em 1965, em simultâneo com o processo do Papa Pio XII, ambos com a autorização de Paulo VI.[6] O "Diário da Alma" de Roncalli contribuiu muito para a longa investigação orientada pela Congregação, porque neste Diário está registado o seu desenvolvimento espiritual e o seu caminho de santificação. Este Diário descreve também vários métodos que João XXIII usou para vencer o pecado: como por exemplo, ele evitava ficar sozinho com mulheres bonitas. No seu Diário, ele também revelou, no fundo, o seu profundo amor a Cristo, à humanidade, à Igreja e ao Reino de Deus.[12]
Em
Janeiro de 2000, o Vaticano reconheceu oficialmente "a veracidade do caso milagroso da freira italiana Caterina Capitani, que alegadamente se curou de um tumor no estômago" por intercessão de João XXIII (caso passado em 1966).[34][35] Com esse reconhecimento, ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de Setembro de 2000, em cerimônia solene na Praça de São Pedro, juntamente com o Papa Pio IX.[7] Sobre ele, o Papa João Paulo II afirmou:

João XXIII, o Papa que conquistou o mundo pela afabilidade dos seus modos, dos quais transparecia a singular bondade de ânimo. […] É conhecida a profunda veneração que o Papa João tinha pelo Papa Pio IX, do qual desejava a beatificação. Durante um retiro espiritual, em 1959, escrevia no seu Diário [da Alma]: "Penso sempre em Pio IX de santa e gloriosa memória, e imitando-o nos seus sacrifícios, desejaria ser digno de celebrar a sua canonização" […]. Do Papa João permanece na memória de todos a imagem de um rosto sorridente e de dois braços abertos num abraço ao mundo inteiro. Quantas pessoas foram conquistadas pela simplicidade do seu ânimo, conjugada com uma ampla experiência de homens e de coisas! A rajada de novidade dada por ele não se referia decerto à doutrina, mas ao modo de a expor; era novo o estilo de falar e de agir, era nova a carga de simpatia com que se dirigia às pessoas comuns e aos poderosos da terra. Foi com este espírito que proclamou o Concílio Vaticano II, com o qual iniciou uma nova página na história da Igreja: os cristãos sentiram-se chamados a anunciar o Evangelho com renovada coragem e com uma atenção mais vigilante aos "sinais" dos tempos. O Concílio foi deveras uma intuição profética deste idoso Pontífice que inaugurou, no meio de não poucas dificuldades, uma nova era de esperança para os cristãos e para a humanidade. Nos últimos momentos da sua existência terrena, ele confiou à Igreja o seu testamento: "O que tem mais valor na vida é Jesus Cristo bendito, a sua Santa Igreja, o seu Evangelho, a verdade e a bondade". [7]


Sarcófago de vidro do Papa João XXIII, na Basílica de São Pedro.
A sua festa litúrgica é celebrada no dia
11 de Outubro, dia em que teve início a primeira sessão do Concílio Vaticano II. Ele é o patrono dos delegados pontifícios.[8]
[
editar] Corpo exposto e bem preservado
Em
2001, o cadáver de João XXIII "foi transferido do subterrâneo […] para o interior da Basílica de São Pedro, onde permanecerá definitivamente exposto ao público numa capela lateral próxima do altar de São Jerónimo". Actualmente, ele está dentro de um "caixão de vidro e bronze […] à prova de bala e […] de raios ultravioleta". Uma vez exposto, as pessoas constataram rapidamente o surpreendente grau de preservação do cadáver de João XXIII,[34] que não apresentou um "mínimo sinal de decomposição ou eventual deformação".[36]
Mas, "a preservação do corpo não se deve a um
milagre" (logo, não é considerado um corpo incorrupto), "mas sim ao tratamento especial […] levado a cabo secretamente pelo professor Gennaro Goglia antes do funeral do pontífice".[34] Mas, também é de salientar que este tratamento especial não é uma "embalsamação, pelo menos no sentido clássico". Isto porque este tratamento consiste numa "aplicação junto aos tecidos internos destruídos pelo câncer, isso para eliminar todas as bactérias locais". Segundo o prof. Goglia, houve também neste tratamento uma "aplicação de líquido especial que atingiu os capilares", podendo ser essa a causa da incorruptibilidade. Mas, esta tese ainda não foi comprovada [36] e também não é a única, existindo ainda várias outras teses e explicações científicas para serem debatidas e provadas.[37]
[
editar] Críticas, Controvérsias e Teorias de conspiração
Apesar de ser amado, aclamado e homenageado por muitos, o Papa João XXIII é também alvo de várias críticas e acusações, que são feitas maioritariamente pelos
católicos tradicionalistas (dentro destes, destacam-se os sedevacantistas e os conclavistas). No entanto, as críticas mais significativas foram refutadas no prefácio do positio, que é um relatório completo feito pela Congregação para as Causas dos Santos sobre a vida e santidade de João XXIII.[12]
[
editar] Relação com a Maçonaria
Ver artigo principal: Teorias conspiratórias maçônicas na Igreja Católica
Vários grupos de pessoas, nomeadamente certos grupos
católico-tradicionalistas, acusam o Papa João XXIII de ter ligações com a Maçonaria e de ser fortemente influenciado por esta mesma associação secreta.[38] Segundo uma outra teoria, João XXIII, desde 1935 (naquela altura, ele era delegado apostólico na Turquia e na Grécia), já era um membro de uma sociedade iniciática com características maçónicas e rosacrucianas.[39][40][41] Outros até dizem que ele foi de facto um membro do Priorado de Sião.[39][40][42] Algumas destas teorias estão registadas e defendidas no livro As profecias de João XXIII, de Pier Carpi.[43] Yves Marsaudon, um barão e maçon francês, afirmou que o Papa João XXIII tornou-se num maçon de 33º grau durante a sua estadia em França como núncio apostólico.[13] Em 1994, o Grão-Mestre do Grande Oriente da Itália declarou que Roncalli iniciou-se na Maçonaria em Paris e participou nos trabalhos das lojas maçónicas de Istambul (Turquia).[13] Em 2002, um jornal português revelou mais algumas provas de que Roncalli era de facto um maçon praticante.[44]
As acusações supra-mencionadas são graves porque a
Igreja Católica ensina que todos "os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão".[45] Claro, existem muitos outros grupos de pessoas que negam qualquer envolvimento do Papa João XXIII na Maçonaria ou em qualquer associação secreta.[36][46]
[
editar] Relação com os Comunistas, os Socialistas e os Radicais
Além de acusarem-no de maçon, o Papa João XXIII é também acusado de ser um simpatizante e até um cúmplice do
Comunismo, do Socialismo e de correntes radicais (na sua maioria, anti-católicos). Estes movimentos modernos são todos eles condenados pela Igreja Católica. Existem relatos que dizem que Roncalli, antes de ser Papa, convivia e socializava amavelmente com muitos comunistas, socialistas e radicais, entre os quais destacam-se Vincent Auriol, Bogomolov (embaixador soviético em Paris), Édouard Herriot (que é considerado por alguns como o maior amigo de Roncalli) e Giacomo Manzu (um vencedor do Prêmio Lenin da Paz). No seu octagésimo aniversário (1961), o Papa recebeu inclusivamente, por telegrama, felicitações de Khrushchev, que era, naquela altura, líder da União Soviética.[13]
O Papa é também acusado de firmar um acordo secreto com a
União Soviética, em 1962. Neste acordo, "João XXIII comprometeu-se com o negociador soviético […] a não atacar o povo nem o regime da Rússia. Isso era para que Moscovo permitisse que os observadores ortodoxos russos comparecessem" ao Concílio Vaticano II.[47][13]
Vários
católicos tradicionalistas acusam também o Papa de não condenar abertamente o Comunismo e o Socialismo na sua encíclica Mater et Magistra e no Concílio Vaticano II. Eles também acusam esta famosa encíclica de promover e conter ideias socialistas.[13] Mas, o próprio Papa João XXIII teve o cuidado de incluir na Mater et Magistra as condenações do Papa Pio XI sobre o Comunismo e o Socialismo. Mais concretamente, esta encíclica defende que "entre comunismo e cristianismo, […] a oposição é radical, e […] não se pode admitir de maneira alguma que os católicos adiram ao socialismo moderado".[48] E mais, em 1959, o Papa João XXIII, através da sua confirmação do Decretum Contra Communismum (1949), proibiu os católicos de votarem em partidos ou em candidatos apoiantes do Comunismo.[8][17]
[
editar] Anti-Fátima
Existem grupos de defensores mais radicais dos ensinamentos de
Nossa Senhora de Fátima (na sua maioria são católicos tradicionalistas) que acreditam que o Papa João XXIII reteve deliberadamente o chamado Terceiro Segredo de Fátima, que é um conjunto de várias informações proféticas reveladas por Nossa Senhora.[49][42]
[
editar] Padre Pio
Segundo o historiador italiano
Sérgio Luzzatto, a relação entre o Papa João XXIII e São Pio de Pietrelcina (ou "Padre Pio") é controversa e caracterizada pelo cepticismo e pelas críticas em relação ao Padre Pio feitas por João XXIII. Este Papa chegou mesmo a acusar e a acreditar que o Padre Pio era um fraude e uma alma perdida que tinha uma fé quase medieval e que tinha relações incorrectas com várias mulheres.[50]
Mas, uma outra fonte afirmava que a atitude de João XXIII para o Padre Pio era, em geral, muito positiva. Mas, devido às informações erradas e negativas que ele recebeu, João XXIII tornou-se por isso bastante céptico e crítico. Contudo, segundo esta mesma fonte, pouco antes da sua morte, o Papa confessou que tinha sido informado erroneamente e reconheceu a
santidade do Padre Pio. Ele pediu mesmo ao Padre Pio para rezar por ele.[51]
[
editar] Herege, Modernista e Concílio Vaticano II
Existem vários grupos de
católicos tradicionalistas que acusam o Papa João XXIII de ser um defensor e praticante da heresia modernista. Eles afirmam que, já em 1925, Roncalli era suspeito pelo Santo Ofício de ser modernista, acabando por ter que ser enviado para Bulgária como Visitante Apostólico. Eles afirmam também que Roncalli era um grande admirador do movimento modernista francês Le Sillon, que foi condenado pelo Papa Pio X.[13]
Eles acham também que o Papa João XXIII, já desde cedo, tinha ideias muito
heterodoxas e até heréticas. Como por exemplo, eles alegam que Roncalli, sendo um maçon, não acreditava na divindade de Jesus e em milagres, sendo conhecido por vários maçons como um deísta e racionalista. Roncalli era também visto como um defensor acérrimo da liberdade e dos direitos humanos (incluindo a liberdade religiosa), do ecumenismo, do diálogo inter-religioso (nomeadamente com os judeus) e do respeito e tolerância religiosas. Roncalli chegou mesmo a designar os "cismáticos" e os "heréticos" (ex: ortodoxos e protestantes) de "irmãos separados" que pertencem a uma única "família cristã". Os tradicionalistas acham que tudo isto consiste numa autêntica heresia e apostasia, que tiveram, segundo eles, cada vez maior destaque e predominância depois do Concílio Vaticano II. Eles acreditam que tudo isto era um plano (de carácter universalista e modernista) do Papa João XXIII de corroer a Igreja por dentro, através deste Concílio.[13]
Eles acreditam também que esta corrosão (ou decadência) da Igreja deve-se ao deliberado "sacrifício dos valores" católicos "mais tradicionais" e à promoção do
antropocentrismo, que contribuiram para a distorção da autêntica doutrina católica. Eles alegam que este "sacrifício" começou precisamente com o Concílio Vaticano II (idealizado pelo Papa João XXIII),[38] onde se introduziu também muitas outras inovações, como a colegialidade dos bispos, o ecumenismo, a liberdade religiosa, a valorização da dignidade e dos direitos humanos, a reforma litúrgica do Rito Romano, o aggiornamento e a abertura da Igreja ao mundo moderno.[3][4] Eles acreditam que estas inovações são heréticas e constituem uma ruptura com a Tradição católica, fazendo com que a actual Igreja Romana não seja verdadeiramente católica.[52]
[
editar] Anti-Papa
O Papa João XXIII é também acusado de ser um
anti-papa por alguns grupos de católicos tradicionalistas, na sua maioria sedevacantistas e conclavistas. Eles alegam que João XXIII era de facto um herege, um apóstata e um não-católico que pretendia conspirar contra a Igreja Católica, através do Concílio Vaticano II. Estas acusações são baseadas nas outras acusações supra-mencionadas, onde se destacam obviamente as supostas heresias (nomeadamente o modernismo) de João XXIII, o seu envolvimento na Maçonaria e as suas amizades com o Comunismo e o Socialismo.[13]
Alguns destes grupos acreditam inclusivamente que o Cardeal
Giuseppe Siri foi de facto eleito Papa no conclave de 1958, mas que teve que dar o seu lugar a Roncalli devido às ameaças dos comunistas (nomedamente dos soviéticos). Os apoiantes desta teoria afirmam também que esta suposta resignação do Cardeal Siri era ilegal, por isso eles acreditam que Siri é que era o verdadeiro e legítimo Papa (eles até acreditam que Siri escolheu o nome papal de Gregório XVII). Eles acham por isso que João XXIII era só um mero usurpador ilegal da cátedra de São Pedro.[44][53][41][42] Mas, existem também muitos estudiosos, entre os quais católicos tradicionalistas (ex: Hutton Gibson), que defendem que esta teoria é falsa e foi baseada em interpretações confusas e distorcidas dos factos e de certas notícias em língua italiana.[54]
Existem católicos tradicionalistas que acreditam que Roncalli escolheu o nome papal de João XXIII para, de uma forma discreta e codificada, informar os seus companheiros maçons que ele era de facto um anti-papa e que iria pôr em prática um plano de destruição da Igreja Católica. Eles acreditam nisso em parte porque, na verdade, existiu mesmo um
anti-papa chamado João XXIII, que viveu na Idade Média.[13]
[
editar] Supostas profecias e encontros com ETs
Para além das críticas e acusações, existem também várias alegações e teorias que defendem que Ângelo Roncalli redigiu, em
1935, um conjunto de profecias "surpreendentemente claras", sendo "em parte reveladas ao mundo no livro "As Profecias do Papa João XXIII", de Pier Carpi".[55] "Como qualquer profecia, as suas mensagens estão carregadas de metáforas e outros tropos. Abrangem desde a iminente II Guerra Mundial até o "final dos tempos"".[56]
Eles acham que João XXIII prognosticou "a entrada em cena de um
Santo Padre em cujo tempo "a Mãe estenderá o braço e se abrirá ao mundo" – ou seja, a Igreja abarcará o mundo todo. […] A Igreja aceitará então "uma pequena corrente", isto é, adotará princípios gnósticos. […] A doutrina da reencarnação será então aceita. […] Mas no fim, […] "injustas acusações terá o vigário […], o Pai da Mãe estará sozinho e haverá os espinhos […]. E sangue nas prisões para quem crê". […] Será então que a biogenética terá descortinado o mapa genético do homem. Nesse ponto, entrará em cena o Anticristo: "Um grande irmão do Oriente fará estremecer o mundo com a cruz invertida sem lírios". João XXIII fornece a data: "São vinte séculos mais a idade do Salvador"".[56]
Segundo eles, João XXIII também profetizou que "o mundo futuro será
socialista e […] será governado pelo futuro Grande Monarca "Luz de Ocidente, última luz antes da eterna, desconhecida. A verdade será mais simples de quanto todos dissemos, escrevemos. Será um bom juízo…"". Eles afirmam também que, quando Roncalli já era Papa, ele conseguiu prever que o cardeal Montini (o futuro Papa Paulo VI) "seria o seu sucessor".[56]
Na década de 1990, um grupo de pessoas espalharam rumores na Internet, dizendo que o diário privado de João XXIII contém mais revelações e profecias sobre o futuro.
[42] Eles afirmam que João XXIII, através do seu contacto directo com Cristo e com Nossa Senhora, recebeu a preciosa informação de que, no dia 25 de Dezembro de 2000, Cristo aparecerá em Nova Iorque, dando início à Parusia e ao fim do mundo.[42][57] Apesar de este Papa ter de facto um diário, não existe evidências fundamentadas de que este diário privado contém visões apocalípticas do futuro.[12]
Existem também pessoas que atribuem ao Papa João XXIII uma profecia relativa ao ressurgimento da
Atlântida e ao contacto com os OVNIs.[56] Ainda em relação aos extra-terrestres (ETs), existem relatos que afirmam que João XXIII "teve vários encontros" com estes "seres não humanos", sendo que "um deles […] teve lugar na residência de Castel Gandolfo, em 1961". Segundo estes relatos, no fim deste encontro em Castel Gandolfo, o Papa afirmou a um dos seus assistentes o seguinte: "os filhos de Deus estão em todas as partes; algumas vezes temos dificuldade em reconhecer a nossos próprios irmãos".[58][59]
Referências

Wikipedia:Efemérides/25 de novembro
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Dia Nacional da Bósnia e Herzegovina

1120 - Ocorre o Naufrágio do White Ship, onde morre Guilherme Adelin, herdeiro de Henrique I de Inglaterra.
1936 - Assinado Pacto Anticomintern entre Alemanha e o Japão, com fundamento a oposição ao desenvolvimento do comunismo.
1975 - Em Portugal, um golpe militar põe fim ao PREC.

Nasceram neste dia...
1844 - Karl Benz, engenheiro alemão (morreu. 1929).
1845 - Eça de Queirós (na imagem e matéria) escritor português.
1881 - Papa João XXIII, 262.º papa na imagem e matéria.

Morreram neste dia...
1885 - Rei Afonso XII de Espanha (nasceu. 1857).
1967 - Ossip Zadkine, pintor russo (nasceu. 1890)
2005 - George Best, futebolista britânico da Irlanda do Norte (nasceu. 1946).

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